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A arquitetura lisboeta conta histórias de séculos de evolução cultural e artística. Do Românico ao Modernismo, passando pelo Barroco, Manuelino, Renascimento e contemporânea, a cidade oferece um percurso diversificado que permite compreender as influências e as transformações de cada período. Seus monumentos revelam não apenas estilos, mas também o contexto histórico e social em que foram construídos.
“A arquitetura de Lisboa reúne séculos de influências, onde convivem harmoniosamente linhas românicas, góticas, maneiristas, manuelinas e modernas. Esta variedade revela a riqueza histórica e cultural e oferece aos visitantes um percurso visual único.” Paula Oliveira, diretora executiva da Associação Turismo de Lisboa.
Conheça alguns destaques:
Torre de Belém
Um dos seus mais famosos cartões postais, a Torre de Belém é um ícone do estilo Manuelino, considerado uma versão portuguesa do gótico tardio. Inspirada na época dos Descobrimentos, a torre apresenta ornamentos marítimos, balcões rendilhados e detalhes decorativos que refletem o prestígio do reinado de D. Manuel I e a ligação do país com o mar.
Santa Engrácia
A Santa Engrácia, por sua vez, conhecida também como Panteão Nacional, representa o Barroco com a sua imponência, simetria e decoração elaborada. Sua fachada e seu interior evidenciam riqueza artística e uma atenção meticulosa aos detalhes, típicos desse período.
Sé de Lisboa
Simbolizando o Romantismo, o destaque é a Sé de Lisboa, erguida com linhas simples e solidez, promovendo uma sensação de estabilidade e atemporalidade. Com mais de 800 anos de história, essa Catedral permite compreender a forma áustera e funcional das construções na Idade Média.
Igreja de São Roque
Já, a Igreja de São Roque é um exemplo do Renascimento em Lisboa. Dotada de elementos clássicos e harmonia formal, sua arquitetura demonstra a influência das tradições europeias do século XVI e a busca por proporção e equilíbrio nas construções desse tipo.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Outra obra religiosa, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima destaca o Modernismo, com linhas arrojadas e formas inovadoras que refletem a liberdade de expressão própria do século XX. Seu edifício combina funcionalidade com a identidade estética da época.
Estação do Oriente
Finalmente, a Estação do Oriente, projetada para a Expo 98, representa a arquitetura contemporânea e futurista lisboeta. A obra une tecnologia, design moderno e integração com o espaço urbano, provando como o destino continua transformando-se e adaptando-se às novas tendências arquitetônicas.
Fonte: Abril, Tu Organizas



